quarta-feira, 23 de julho de 2014

O USO DOS COMPUTADORES E DA INTERNET NAS ESCOLAS PÚBLICAS


A Fundação Victor Civita, em parceria com o Ibope Inteligência e a LSI-TEC, realizou em 2009 pesquisa sobre o uso da informática na escola pública das capitais brasileiras. Os dados revelam que a falta de equipamentos já não é mais o grande problema. A infraestrutura de tecnologia nas escolas corre à frente da formação de professores para o uso adequado dela O fundamental é promover a formação dos professores para que elels saibam usar a tecnologia com foco na aprendizagem dos conteúdos.

YouTube Educação,


O YouTube disponibilizou no final do ano passado um novo canal voltado para aqueles que utilizam os vídeos do site para aprendizado. Trata-se do YouTube Educação, que agrega vídeos de diversos canais apresentando aulas de disciplinas como Biologia, Física, Língua Portuguesa, Matemática e Química.
O material é voltado para estudantes dos ensinos Fundamental e Médio e o espaço conta com parceria da Fundação Lemann. As aulas são xibidas em língua portuguesa e têm origem em diversos canais da rede, incluindo vídeos novos e antigos.

Para acessar: https://www.youtube.com/educacao

Como os alunos fazem buscas na internet?



Um Estudo realizado pela Universidade de Buenos Aires, na Argentina, mostra como os estudantes procuram informações na rede mundial. Tal estudo indica que há cinco pontos essenciais a considerar antes de colocar a garotada na frente da tela: compreender que a busca na rede é uma prática social de leitura, tomar consciência de que a máquina deve ser usada ao nosso favor, aprender a escolher os sites que têm o que se quer procurar, saber ...selecionar informações confiáveis e entender o peso da imagem no processo.

Os jovens precisamsaber selecionar sites e, dentro deles, interpretar as informações corretas. Mas o grande dilema e que muita gente acha que, pelo fato deles terem mais acesso às máquinas desde cedo, as crianças sabem tudo o que precisam fazer, o que não é verdade.

Fonte: revistaescola.abril.com.br

Software Livre


O software livre é um caminho saudável para democratizar o acesso à tecnologia. Nele há possibilidade inclusive de acessar seu código fonte para fazer alterações conforme sua necessidade e há uma comunidade imensa trabalhando para realizar melhorias diversas, garantindo que suas atualizações estejam acessíveis a todos.

Reading Rainbow: Progama de Incentivo a Leitura


o Reading Rainbow progama de incentivo a leitura com o objetivo de disponibilizar milhares de livros, vídeos e ferramentas interativas rede afora. Em 2012, uma iniciativa lançou uma versão do programa para tablets (iPad) mobiles e desktops .
A intenção do projeto Reading Rainbow é levar, desta vez, uma enxurrada de conteúdo capaz de estimular a leitura através de dispositivos com sistema Android, ROKU, Apple TV, iPad e até mesmo aos consoles da Microsoft e Sony. Ferramentas desenvolvidas especialmente à apresentação de Reading Rainbow por professores é também outro dos objetivos da empreitada

quarta-feira, 16 de julho de 2014

O Uso do Software Livre na Educação


 Num mundo em que a informação é livre, ou se apresenta tal forma, nem sempre o conhecimento em algumas áreas é acessível a todos. Esse assunto foi tema de uma das palestras do Fisl14 (Fórum Internacional de Software Livre), que aconteceu entre os dias 3 e 6 de julho. A servidora do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) do Rio Grande do Sul, Fátima Conti, tratou do assunto com uma plateia bastante interessada nesta quarta-feira.

De acordo com Fátima, dentro da área de softwares, a questão do conhecimento e da liberdade são claramente ilustradas pelas limitações impostas pelos detentores de direitos de um programa a usuários que adquirem sua licença. Softwares que bloqueiam a leitura ao receberem uma atualização, forçando o usuário a comprar uma nova licença, são exemplos dessa postura.

Por conta disso, o software livre é um caminho saudável para democratizar o acesso à tecnologia. Nele há possibilidade inclusive de acessar seu código fonte para fazer alterações conforme sua necessidade e há uma comunidade imensa trabalhando para realizar melhorias diversas, garantindo que suas atualizações estejam acessíveis a todos.

MOVIMENTO DE EDUCAÇÃO DE BASE: EDUCANDO PARA CONSCIENTIZAÇÃO E VIVÊNCIA DA CIDADANIA.


O MEB,  Movimento de Educação de Base, há 50 anos realiza ações diretas de educação popular em diversas regiões do Norte e Nordeste do país e atualmente está nos estados do Amazonas, Roraima, Ceará, Piauí, Maranhão e Distrito Federal, atuando também no Norte e Nordeste do Estado de Minas Gerais, no regime de parceria com o governo estadual.


Desde o início de sua história, as ações do MEB em educação de jovens e adultos consideram a alfabetização um instrumental para ser utilizado pelo alfabetizando e visam ao desenvolvimento da sua consciência crítica, tornando o alfabetizando / educando/alfabetizando sujeito e não objeto de sua transformação

Rádio Xilik: A primeira com perfil ideológico no Brasil

Criada por um grupo de 12 estudantes da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, a rádio iniciou suas atividades, de forma experimental, em junho de 1985. Inicialmente, o transmissor, de apenas 6 watts de potência, levava o sinal a apenas alguns bairros da Zona Oeste de São Paulo. Em 20 de julho a emissora, com um equipamento mais potente, entrou no ar. A primeira transmissão anunciava:

...Rádio Xilik. Rádio Livre urgente, em 106.4 mHz, aberta a todos, exceto a generais ativos e passivos, senhoras de Santana, falsários, mamães que dizem sempre mentirinhas, falocratas, crianças que falam sempre a verdade, demagogos, juízes evangélicos....
Influenciados pelo movimento de rádios livres na Europa, os integrantes da Xilik (entre eles o futuro cineasta Marcelo Masagão, Caio Magri e o professor Arlindo Machado) defendiam propostas anarquistas, o uso gratuito dos transportes públicos e a descriminalização da maconha, entre outras causas.


Embora não tenha sido a primeira rádio livre do país, a Xilik é considerada uma das mais importantes para o início do movimento no Brasil. Sua experiência estimulou o surgimento de outras emissoras, como Ítaca, Totó Ternura e Molotov, todas beneficiadas pelo empréstimo de equipamentos da Xilik.

Radio Pirata


 
O Conceito de rádio pirata nasceu na Inglaterra. No final da década de 50 algumas emissoras foram montadas e transmitiam a partir de barcos ancorados na costa inglesa para burlar a legislação. Uma das emissoras mais importantes dessa época foi a Rádio Caroline, criada para combater o monopólio da estatal BBC e veicular o emergente rock n' roll. 

Na Itália, esse tipo de rádio ganhou outro perfil, mais politizado. Foi por lá que nasce o conceito de rádio livre. Eles faziam jornalismo, veiculavam programas de debates. Eram vinculadas a grupos de base, minorias e marginalizados.Na França em 1981, o presidente socialista François Mitterand assinou um decreto de regulamentação das rádios livres. 


Nos EUA, que aparentemente possui a legislação mais liberal no setor de comunicações, rádios livres ocupam espaços no ar desde a década de 20. 

Radio Comunitária: Aspectos importantes


Acho extremamente importante a existência das rádios comunitárias porque é uma comunicação do povo para o povo. A premissa é essa. Todas as rádios comunitárias têm que ter essa preocupação. Mas muita gente infelizmente enxerga a rádio como um mercado. Eu acredito que a grande maioria pensa numa utilidade pública. Difundir a canção do artista da comunidade, falar o que acontece na comunidade, expor a vida cultural e etc.

 Alguns princípios que as diferenciam das rádios comerciais:
- Têm autonomia: não se subordinam a interesses de um grupo;
- São plurais: respeitam as diferenças e opiniões;...
- São comunitárias: todos participam sem distinção;
- Não têm fins lucrativos: o recurso que entra tem de ser reinvestido na própria rádio;
- Têm controle social: o Conselho da Comunidade é que administra e decide sobre o destino da rádio;
- São difusoras de idéias: valorizam aspectos culturais”.



Educação Digital: O futuro da aprendizagem interativa


Durante a CONTEC 2014, conferência sobre educação, conteúdo de mídia infantil e tecnologia, o vice-presidente e gerente geral de educação da Enciclopédia Britânica, Michael Ross, apresentou um panorama sobre tecnologia e educação discutiu nesta conferência sobre educação, tecnologia e literatura com escritores, professores e desenvolvedores interessados no futuro da aprendizagem interativa, com reflexo nos meios digitais.

Acredito que o mundo do conhecimento está mudando. A leitura ainda é a chave para a obtenção de uma boa educação, mas os livros já não são o meio número um para a aquisição de conhecimento. Novas tecnologias, abordagens inovadoras e divertidas para o aprendizado, plataformas on-line, aplicativos, ferramentas interativas de aprendizagem e livros avançados agitam os papéis tradicionais e remodelam a experiência de aprendizagem nas escolas, nas universidades, em casa e no lazer.